No Brasil, mais de 95% dos bovinos são criados, recriados e terminados livremente no campo, embora os sistemas de semiconfinamento e confinamento venham ganhando espaço, por permitirem maior controle do ganho de peso. Os bovinos destinados à pecuária de corte demandam uma alimentação focada na eficiência máxima do ganho muscular. Deve-se levar em conta o tempo para atingir o peso adequado e os custos envolvidos na produção.
Elementos como proteínas, gordura, açúcares, minerais, vitaminas e água, precisam fazer parte da dieta do animal. Eles devem obedecer a proporção correta de acordo com a categoria e idade do animal. Para evitar desequilíbrios na alimentação para gado de corte e perda de peso em decorrência das mudanças ao longo do ano, a saída é adotar o manejo racional. Assim sendo, a técnica consiste em mesclar períodos com maior oferta de pastagem e maior oferta de ração e suplementos.
As pastagens são a principal fonte de alimentação para gado de corte. Isso ocorre principalmente no Brasil em que as condições climáticas são favoráveis ao desenvolvimento das forrageiras. Entretanto, no país, há duas estações bem claras no que diz respeito ao crescimento da pastagem: o período chuvoso, no qual as pastagens têm um crescimento mais rápido. E o período de seca, momento em que as forrageiras apresentam o crescimento baixo ou quase nulo.
Por essa razão, na época do ano correspondente à maior ocorrência de chuvas, as pastagens apresentam alta qualidade, oferecendo os nutrientes adequados para o desenvolvimento do gado. Nesse período a necessidade de suplementação e adição de ração na alimentação é menor. Essa é a melhor hora para iniciar o manejo de pastagens e adotar a técnica do manejo rotacionado.
Já no período de seca, em que as forrageiras apresentam baixo valor nutricional (sobretudo baixos níveis de proteínas) é necessária a suplementação. Caso contrário, o bovino poderá perder peso e gerar um atraso no cronograma para o abate. De uma forma geral, o objetivo de suplementar a alimentação para o gado de corte é fornecer as proteínas, minerais, carboidratos e vitaminas. Esses nutrientes são fundamentais para o desenvolvimento do animal em períodos de seca e precisam de um planejamento para que a gestão nutricional seja feita com eficácia.
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