Ao mesmo tempo em que tenta reduzir a inflação, que vem gerando duras críticas da população, o Banco Central também busca facilitar a vida de seus usuários ao modernizar os serviços bancários com o propósito de reduzir custos para seus clientes. Encontrou no Open Finance a oportunidade de executar essa vontade.
O Open Finance é uma solução que permite o compartilhamento de dados e serviços financeiros, de forma padronizada. É importante destacarmos que todo e qualquer compartilhamento de dados dentro desse sistema respeita a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Dentre os dados que estão previstos para esse compartilhamento, estão: dados básicos de cadastro (nome, e-mail, telefone, endereço e etc.); dados transacionais (renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, etc.) e dados sobre produtos e serviços (empréstimos, crédito, financiamentos, etc.).
A proposta e foco do Open Finance é o cliente no centro. Sendo assim, o usuário está sempre no comando e sua permissão e autorização são necessárias e obrigatórias para que algum dado seja compartilhado entre as instituições financeiras.
Dentre os benefícios estão os menores juros em empréstimos, mais oferta de crédito para financiamentos e mais limite no cartão de crédito, entre outros. Além disso, o Open Finance é considerado mais abrangente do que o Open Banking porque incluirá mais dados.
É que o Open Banking se restringe a serviços bancários, como cartão de crédito, empréstimo, Pix, etc., enquanto o Open Finance vai permitir que o cliente leve seu histórico de pagamentos e movimentações para qualquer instituição financeira, para ter acesso à melhores condições e serviços.
A implementação deste sistema aberto é empregada em quatro fases, que serão implantadas até a finalização completa. A primeira fase teve início em 1° de fevereiro, envolvendo a abertura dos dados das agências participantes.
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