Com a popularização dos fundos cambiais e sua crescente participação nas estratégias de diversificação de carteira de muitos investidores, é normal que dúvidas sobre o investimento comecem a surgir. No texto de hoje, vamos falar um pouco mais sobre o assunto. Continue com a gente!
Os fundos cambiais são veículos de investimento que aportam seu patrimônio em ativos relacionados ao câmbio. Para tanto, o portfólio é montado por um gestor profissional que escolhe, majoritariamente, investimentos atrelados a moedas estrangeiras. A legislação brasileira exige que cada fundo de investimento mantenha a maior parte das suas carteiras alocada de acordo com o seu tipo. Assim, os fundos cambiais podem incluir outros ativos em sua carteira, mas em menor porcentagem.
Em geral, é mais comum que os fundos cambiais tenham investimentos relacionados ao dólar e ao euro. Afinal, ambas as moedas são bastante fortes no cenário internacional. No entanto, eles podem investir em alternativas variadas, de acordo com a estratégia definida. Sendo assim, a rentabilidade é baseada na valorização das moedas nas quais o fundo investe. Ao mesmo tempo, o desempenho cai quando as moedas performam mal.
Um fator importante que você precisa levar em consideração: embora o seu dinheiro seja aplicado em moedas estrangeiras, os seus resgates e o próprio investimento ocorrem em real. Além disso, os rendimentos sofrem tributação do IOF (para aplicações inferiores a 30 dias) e do Imposto de Renda.
Deve-se destacar que um Fundo só pode ser considerado cambial quando tem, no mínimo, 80% do seu patrimônio investido em ativos relacionados a moedas. Eles costumam ser indicados como estratégia de proteção, mas podem ser usados com a finalidade de obter lucros com a variação positiva da moeda.
O objetivo dele não é bater nenhuma meta de rentabilidade, e sim entregar o retorno esperado para a moeda em questão. Exatamente por isso que eles são buscados por investidores que atuam com estratégias de prevenção de perdas em outras aplicações, chamada Hedge, um mecanismo de proteção contra grandes quedas no portfólio, e pode ser praticado em diferentes ativos.
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