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Foto do escritorLeyder Rodrigues Nunes

ETFs de criptomoeda: o que são e quais existem no Brasil

Uma das formas de investir em criptomoedas é por meio dos fundos de índices (Exchange-Traded Funds – ETFs). Essa opção é, basicamente, um fundo de investimento que pode ser negociado na bolsa de valores, como uma ação. Os ETFs reúnem recursos de diversos investidores e replicam um índice de referência.


No caso das criptomoedas, o ETF acompanha indicadores desse tipo de ativo, como o Bitcoin ou as altcoins (outras moedas digitais). Esses produtos estrearam na B3 há menos de um ano e só no mês de agosto o total de investidores com posições neles chegou a 159 mil. No mesmo mês, eles negociaram mais de R$ 1,6 bilhão em ETFs de criptomoedas e esses fundos alcançaram um patrimônio líquido de R$ 2,48 bilhões.


Por aqui, cinco ETFs de criptomoedas já estão disponíveis na B3: Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice, QR CME CF Bitcoin Reference Rate, CME CF Ether Reference Rate, Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Rate e Hashdex Nasdaq Ethereum Reference Price Fundo de Índice.


A Hashdex foi a primeira a lançar um ETF de criptoativos, o HASH11, o que fez com que ela se destacasse no mercado. O HASH11 replica o Nasdaq Crypto Index (da sigla NCI), um índice que recebe influência direta do movimento do mercado de criptoativos, já que é composto por oito criptomoedas.


O BITH11, cujo gestor é o Nasdaq Bitcoin Reference Price, foi anunciado como o primeiro ETF verde de Bitcoin do Brasil já que foi criado com o propósito de neutralizar as emissões de carbono geradas pela mineração da criptomoeda. Já o QBTC11, segundo a gestora QR Asset, é o primeiro ETF 100% Bitcoin da América Latina. Seu índice de referência é o CME CF Bitcoin Reference Rate, de autoria da maior bolsa de derivativos do mundo, a Chicago Mercantile Exchange Group.


O QETH11, do CME CF Ether Reference Rate, se define como o primeiro ETF de Ethereum da América Latina com exposição total ao ethereum – o segundo maior ativo digital em valor de mercado. Este ativo foi lançado há quase quatro meses na B3, portanto é ainda bastante recente. Autorizado pela CVM e com apólice de seguro, esse ETF compra Ethereum físico e realiza a custódia.


Por fim, o ETHE11 é outra opção para o investidor que quer se expor à rede ethereum. O objetivo desse fundo é equivaler ao Nasdaq Ethereum Reference – índice criado justamente para fornecer o preço de referência da moeda em tempo real. Para alcançar o seu benchmark, a aplicação é de quase 100% do patrimônio em cotas do Hasdex Ethereum ETF.

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