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Como os pulgões afetam as plantações e como tratá-las

Foto do escritor: Leyder Rodrigues NunesLeyder Rodrigues Nunes

Existem cerca de 1,5 mil espécies de pulgões que afetam as mais diversas espécies de plantas cultivadas. Os pulgões são pequenos insetos sugadores de seiva elaborada e que prejudicam as culturas não apenas pela sucção de seiva, mas pela inoculação de toxinas e transmissão de viroses, esta última sendo o dano mais sério.


São insetos sugadores que podem medir cerca de 1 a 6 mm e apresentam corpo mole. Esses insetos vivem em colônia, principalmente em regiões de crescimento vegetal como as brotações e folhas novas nas plantas.


Os pulgões podem prejudicar as plantas pela sucção de seiva, inoculação de toxinas e transmissão de viroses para espécies de plantas agrícolas e ornamentais. E isso pode trazer sérios prejuízos para o agricultor, pois pode retardar o desenvolvimento da planta, transmitir doenças e até causar a morte das plantas, por isso, essa praga merece muita atenção.


Como os pulgões podem sugar a seiva continuamente das plantas, corre-se o risco de ocasionar o amarelecimento das plantas ou parte delas, encurtamento da folha, enrugamento, deformação, definhamento e o enfraquecimento das plantas.


Os danos podem inviabilizar a planta, causar a morte da mesma dependendo do estágio de seu desenvolvimento e inviabilizar a comercialização do fruto dependendo da cultura atacada.


Com a sucção da seiva da planta, os pulgões acabam liberando uma substância açucarada chamada de honeydew. A fumagina, que é um fungo, cresce sobre esta substância, cobre toda a folha e diminui a capacidade de fotossíntese. Mas como impedir que esses insetos destruam as plantações e tratá-las da maneira mais estratégica? Com o manejo de controle.


É fundamental que o gestor de agricultura utilize o MIP (Manejo Integrado de Pragas), que é o uso de todas as medidas de manejo para manter a praga abaixo do nível de dano econômico. Sendo assim, é importante que se use várias medidas de controle, intercalando aquelas descritas no MIP.


Algumas dessas estratégias de manejo do pulgão nas culturas são: manter as áreas livres de plantas daninhas que podem servir de hospedeira para o pulgão; em plantios protegidos, evitar a entrada das formas aladas e das não aladas através das mudas; manter o controle biológico (parasitoide) e o controle químico e eliminar restos culturais.


Além disso, monitorar frequentemente a lavoura para a observação da ocorrência do inseto e investir na presença dos inimigos naturais dos pulgões, que são insetos que se alimentam ou vivem às custas de outros insetos que causam prejuízos às plantas e que podem ajudar no controle, tais como: joaninha e joaninha larva. Pronto, seguindo essas dicas, é possível diminuir drasticamente a incidência de pulgões que afetam as plantações.

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