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Foto do escritorLeyder Rodrigues Nunes

Brasil será autossuficiente na produção de fertilizantes

No mundo do agronegócio brasileiro, o assunto mais comentado e que gera grande preocupação é sobre a possível falta de fertilizantes, em razão do conflito envolvendo a Rússia e a Ucrânia. O país russo é o principal fornecedor do insumo para o Brasil.


Considerando o tamanho do nosso país, com tantas riquezas e minerais, está na hora do Brasil utilizar as reservas de nitrogênio, fósforo e potássio para tornar-se autossuficiente, para que o agro continue com sua auto produtividade, apontam estudos.


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pasta comandada pela deputada federal Tereza Cristina, possui alguns planos para que não ocorra a falta de fertilizantes. Um desses é bem caseiro.


Integrantes da Secretaria de Aquicultura e Pesca, liderados pelo secretário Jorge Seif Junior e pelo secretário-adjunto, Jairo Gund, estão trabalhando desde 2020 na ampliação de liberação do cultivo de macroalgas da espécie Kappaphycus alvarezii, matéria-prima rica para a produção de biofertilizantes.


Após alguns estudos, dados apontam que tal solução está na aquicultura marinha. As macroalgas possuem minerais, bioestimulantes e potássio, que serviriam de matéria-prima para a fabricação de fertilizantes no Brasil. Além disso, tornaria o produto mais barato e aumentaria a produção agrícola de forma considerável.


O cultivo comercial das macroalgas está limitado há apenas alguns estados. Para que o Brasil seja autossuficiente na produção de fertilizantes, o cultivo das macroalgas precisa crescer consideravelmente e, para isso, precisa de liberação de órgãos ambientais, onde ainda a ala ideológica ambiental trava o agronegócio, apesar dos avanços do governo federal.


“Com esse plano nós podemos alcançar a autossuficiência de fertilizantes em 30 anos. Agora, é claro, que não depende só do governo. O governo está fazendo um plano que fez junto com nove ministérios, mas também junto com a iniciativa privada. Nós precisamos de investidores que venham investir na exploração desse Potássio, ou na uréia”, disse a ministra.



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