Como já falado aqui, a soja é a cultura agrícola mais importante do Brasil e abastece o mercado interno com óleo comestível e óleo para produção de biodiesel, bem como com farelo na produção de suínos e aves. Nosso maior exportador é a China, que em 2019 comprou cerca de 79% do que é produzido aqui no país.
O ano de 2020 começou com altas expectativas para o mercado, mas fomos surpreendidos com a pandemia do novo coronavírus. Mas mesmo nesse momento de incerteza, a agropecuária brasileira se recuperou e atingiu níveis promissores.
Exportação da soja em 2020
De acordo com informações noticiadas pelo governo, as exportações de soja do Brasil aumentaram 60,8% em junho na comparação com o mesmo período do ano passado, para 13,75 milhões de toneladas. Esse aumento aconteceu devido o avanço do país nos embarques de uma demanda firme da China e um câmbio favorável. No total, a China foi o destino de 72% das exportações de soja do Brasil no primeiro semestre de 2020.
Maior produtor de soja do planeta
Por muito tempo, o Brasil foi o maior produtor de soja do planeta, mas no último ano tinha perdido esse posto para os Estados Unidos, incidente causado por problemas climáticos. Contudo, com uma exportação a todo vapor, o IBGE anunciou que o país retomou seu lugar. E segundo projeções americanas, essa realidade veio para ficar, indicando que o Brasil se consolidará na posição também na próxima safra.
Segundo projeções, o Brasil deverá colher um recorde de 247,4 milhões de toneladas de grãos na safra que se encerra neste ano, 2,5% acima de 2019, conforme o IBGE. Além disso, a produção de soja será a principal responsável pela supersafra deste ano. Na estimativa do IBGE, foram colhidas 119,9 milhões de toneladas na safra encerrada ainda no primeiro semestre, 5,6% acima da produção de 2019.
Isso significa que mesmo em um momento delicado e incerto da economia, o bom desempenho do agronegócio brasileiro entra em destaque com uma competitividade incrível. De acordo com Carlos Antônio Barradas, analista de agropecuária do IBGE, a disponibilidade de terras e a tecnologia de ponta, que leva eficiência ao campo, ajudam a explicar os sucessivos recordes na produção agrícola nos últimos anos.
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