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Foto do escritorLeyder Rodrigues Nunes

6 pólos de agronegócio em Mato Grosso


O estado de Mato Grosso é conhecido como o celeiro do país, campeão na produção de soja, milho, algodão e de rebanho bovino, e quer alcançar novos títulos do lado de fora da porteira das fazendas. O agronegócio é responsável por 50,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A perspectiva, segundo o Imea, é de que nos próximos anos haja a conversão de pastagem em agricultura. A tecnologia e os investimentos corretos são dois fatores que devem continuar elevando a economia do agronegócio em Mato Grosso, segundo especialistas. Por movimentar tanto o país, algumas cidades se tornaram pólos de agronegócio no estado.

Água boa

O município que se destaca na região noroeste do Mato Grosso conhecida como Vale do Araguaia, por seu desenvolvimento ordenado e sua qualidade de vida acima da média, sendo conhecida internacionalmente por sediar o maior leilão de gado de corte do mundo, revelando a forte pecuária local.

Além disso, se projeta no setor da agricultura (soja e milho) e na diversificação produtiva como a do ramo arbóreo com as culturas da teca e da seringueira, bem como setores consideráveis na piscicultura, na bacia leiteira e no trabalho do pequeno produtor familiar.

Querência

A principal fonte de renda de Querência está na atividade agropecuária. Mas, até pouco tempo, o extrativismo madeireiro desempenhava um papel central na economia do município. No que se refere à atividade agropecuária, a cultura da soja, milho e do arroz, e a criação de gado de corte merecem destaque nacional.

De acordo com o Sindicato Rural do município, Querência conta com aproximadamente 300 mil hectares agricultáveis e estabelece recordes anuais de produção. Querência foi o primeiro município do Vale do Araguaia que atingiu a marca de R$ 1 bilhão de PIB em 2017, com R$ 1,24 bilhão, além de possuir o maior PIB per capita do leste mato-grossense.

Primavera do Leste

A economia local tem ênfase na agricultura. Em 2019, apareceu na terceira posição do Ranking Estadual em relação ao volume de exportações. Nos 10 primeiros meses do ano, a cidade exportou o equivalente a US$ 818,13, o valor é quase 103% maior que o volume exportado no mesmo período de 2018. Os principais produtos exportados são a soja (42%) e o milho (37%).

Sinop

O principal destaque econômico de Sinop é a agropecuária, tanto que o município está inserido na fronteira agrícola Amazônica. Há destaque também na agroindústria e como pólo comercial regional de atacado e varejo.

Sorriso

A economia do município está diretamente relacionada ao agronegócio, sendo o cultivo da soja a principal atividade. É considerado o maior produtor de soja e milho do país, produz 17% da soja de Mato Grosso e 3 % do Brasil. Se destaca por ser o município com maior rentabilidade no Agronegócio do Brasil, sendo um dos integrantes da chamada fronteira agrícola Amazônica. Além da soja e milho, Sorriso é o maior produtor de peixes do país.

Em Sorriso encontram-se instaladas grandes empresas do agronegócio como a Amaggi, Archer Daniels Midland, Bertuol, Bunge, Cargill, Caramuru Alimentos, Coacen, Cooavil, Cofco Agri, C-Vale, Fiagril, Glencore, LDC Commodities, Monsanto, Mosaic, Multigrain, Nidera, Noble, Ovetril, Safras Armazéns, entre outras.

Lucas do Rio Verde

O município é considerado o 5° maior produtor de soja do estado, sendo responsável quase que totalmente pela economia local. “Lucas do Rio Verde, no futuro, vai ser o grande entroncamento ferroviário brasileiro”. A fala é do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em uma live com a ministra Tereza Cristina, do Ministério da Agricultura, sobre os desafios da logística do agronegócio no Brasil.

Na conversa, o ministro projeta Lucas como o grande pólo do desenvolvimento do agronegócio no país, com ferrovias interligadas que servirão para escoar a safra agrícola dos produtores mato-grossenses. Os planos do Ministério da Infraestrutura prometem revolucionar a logística brasileira e o setor do agronegócio, possibilitando a diminuição dos custos de produção e tornando o país mais competitivo no mercado internacional.

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