top of page

Práticas para otimizar a Produção e a Rentabilidade na Pecuária de Corte

ree

A pecuária de corte tem papel central no agronegócio brasileiro, representando uma das principais atividades econômicas do país. No entanto, com a competitividade crescente, as margens cada vez mais apertadas e as exigências do mercado consumidor, não basta apenas produzir: é preciso produzir com estratégia, eficiência e foco na rentabilidade.


O sucesso na atividade depende de uma série de decisões integradas que vão desde o planejamento do rebanho até a comercialização do produto final. Por isso, adotar boas práticas de manejo e gestão é fundamental para garantir a sustentabilidade econômica e produtiva da fazenda.


Planejamento zootécnico e nutricional: a base de tudo


A produtividade do gado de corte começa com o planejamento técnico. Definir o sistema de produção (extensivo, semi-intensivo ou intensivo), o calendário de manejo, a taxa de lotação e os objetivos produtivos são etapas cruciais para otimizar os recursos disponíveis.


A nutrição adequada é um dos pilares da eficiência. Dietas balanceadas, adaptadas à fase fisiológica e ao sistema de criação, permitem melhores índices de ganho de peso, redução no tempo de abate e maior padronização da carcaça. É necessário ainda alinhar o fornecimento de suplementos minerais e proteicos, especialmente em períodos de estiagem ou baixa oferta de pastagem.


Além disso, o uso de ferramentas como o manejo rotacionado de pastagem e a integração lavoura-pecuária pode melhorar significativamente a capacidade de suporte da área, contribuindo para uma produção mais intensiva e lucrativa.


Tecnologia e gestão de dados: inteligência no campo


Com a digitalização do agro, os pecuaristas têm à disposição uma série de soluções que auxiliam na tomada de decisão e no controle do negócio. Softwares de gestão, sensores de monitoramento, balanças eletrônicas e plataformas de rastreabilidade ajudam a acompanhar o desempenho dos animais em tempo real.


Essas tecnologias permitem identificar precocemente problemas nutricionais, sanitários ou de manejo, além de facilitar a análise de indicadores como GMD (ganho médio diário), taxa de lotação, conversão alimentar e custos por arroba produzida. Com esses dados em mãos, o gestor pode tomar decisões mais rápidas e assertivas, ajustando estratégias e minimizando perdas.


Outro ponto relevante é o controle financeiro. Saber exatamente quanto custa produzir cada arroba é essencial para garantir margem de lucro e manter a fazenda sustentável a longo prazo.


Melhoramento genético e escolha criteriosa do rebanho


A seleção genética tem impacto direto na produtividade e na rentabilidade da pecuária de corte. Animais com boa conversão alimentar, precocidade sexual e carcaça valorizada representam mais retorno sobre o investimento. A escolha de reprodutores e matrizes com genética comprovada acelera os ganhos zootécnicos do rebanho e permite uma produção mais eficiente.


O uso de inseminação artificial, FIV (fertilização in vitro) e protocolos de IATF (inseminação artificial em tempo fixo) são ferramentas valiosas para padronizar a produção, antecipar ciclos e reduzir intervalos entre partos.


Sanidade e bem-estar animal: impactos diretos na produtividade


Animais saudáveis produzem mais. Esse princípio reforça a importância de um plano sanitário rigoroso, com vacinação em dia, controle parasitário eficaz e acompanhamento veterinário constante.


Além disso, o bem-estar animal está cada vez mais em evidência, tanto do ponto de vista ético quanto comercial. Mercados exigentes valorizam produtos oriundos de sistemas que respeitam o comportamento natural dos bovinos e evitam situações de estresse desnecessário, o que também contribui para uma carne de melhor qualidade.


Comercialização estratégica e visão de mercado


Não basta produzir bem: é preciso vender bem. Pecuaristas que acompanham o mercado, negociam com base no valor da arroba e buscam canais diversificados de comercialização conseguem melhores resultados financeiros.


A venda direta para frigoríficos, a participação em programas de carne premium, o uso de contratos futuros ou mesmo a formação de parcerias com cooperativas e confinamentos são caminhos que podem maximizar o retorno da atividade.


A gestão estratégica da comercialização deve considerar custos, liquidez, timing de venda e os diferenciais do produto ofertado, como: padrão de carcaça, precocidade e rastreabilidade.


Pecuária de corte: gestão estratégica é o caminho para a excelência


A produção de carne bovina está se transformando. Os tempos de improviso e decisões baseadas apenas na experiência estão sendo substituídos por planejamento técnico, uso de dados e estratégias sólidas de gestão. O produtor que deseja se manter competitivo precisa acompanhar essa evolução, profissionalizar sua atuação e estar atento às oportunidades de inovação.


Investir na capacitação e na formação em gestão estratégica é um passo decisivo para quem quer conduzir a pecuária com visão de futuro.


Capacite-se para liderar a nova pecuária brasileira


Se você deseja atuar com protagonismo e resultados expressivos na pecuária de corte, conheça o MBA Gestão Estratégica da Pecuária de Corte da FGI. Uma formação completa para quem quer unir conhecimento técnico, inteligência de mercado e habilidades de liderança para transformar sua propriedade ou empresa.

 
 
 

Comentários


WhatsApp.svg.webp

Unidades

AV. T-9, 2.310

Jardim América

Av. Prof. Edvan Assis Melo

1075 - Centro

Central do Aluno
0800 006 0070

  • Instagram
  • Facebook
  • LinkedIn
  • TikTok
  • Youtube
  • Twitter
GPTW (1) (2).png
Ranking-Centro-Oeste-2023-Feed-Square-200x200.png
Logo_ABMES_horizontal_reduzida_negativo2.png

Avenida Emanoelli Capparelli - Campos Elíseos

bottom of page