O agro 4.0 brasileiro define prioridades e campos tecnológicos levando-se em conta a integração de áreas importantes como a conectividade, por exemplo: mineração de dados. No mesmo sentido, a Internet vem promovendo enorme impacto no agronegócio, gerando grande quantidade de dados, promovendo ganhos de produtividade e competitividade.
Em paralelo ao desenvolvimento tecnológico, a necessidade de inovação diante a visão de novos modelos de negócio possibilita entender o contexto de inovações crescentes para gerar emprego e renda tanto para as empresas como para os produtores rurais, proporcionando novas soluções tecnológicas, as quais promovem um vasto campo de atuação e exploração.
A partir desta necessidade, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem conduzido diversas frentes de trabalho para a promoção da inovação em agricultura digital no país com foco em promoção de um ambiente de inovação propício a inserção dos produtores na era da agricultura digital, desburocratização de processos que atrasam a adoção de novas tecnologias na agropecuária e promoção de esforços voltados para ampliar a conectividade nas áreas rurais do país em interação com empresas, startups, órgãos reguladores e o Ministério das Comunicações.
Além destes objetivos, há ainda a promoção do uso de plataformas para organização e promoção de serviços agropecuários ligando todos os elos da cadeia, marketplaces, geração e disponibilização de informações e dados abertos ou não para conexões de ciência, Tecnologia e inovação, e geração de negócios e a promoção da cultura da inovação digital agropecuária no país.
Neste contexto, o MAPA, MCTI, CNA e OCB coordenam, em parceria com centenas de instituições, a Câmara Agro 4.0 - instância estratégica de discussão e integração de esforços para a agricultura digital no Brasil. A agenda indutora e direcionadora da Câmara Agro 4.0 está pautada sobre um Plano de Ação para o para o período 2021- 2024.
Plano de Ação 2021-2024
De forma resumida, o plano de ação 2021-2024 tem as seguintes diretrizes:
● Mapear os ambientes de inovação focados no Agro existente no País;
● Identificar os instrumentos de fomento e financiamento voltados à inovação;
● Mapear as soluções tecnológicas relacionadas ao Agro 4.0, já disponíveis para transferência de tecnologia.
● Educação Formal: definir estratégias para a incorporação dos temas da agricultura digital e de precisão nos cursos de graduação e pós-graduação no País;
● Educação não Formal: mapear cursos e plataformas EAD já existentes e articular mecanismos de integração destes para ampliar as ações de capacitação, instrução e difusão de informações e conhecimentos relacionados à Agricultura Digital;
● Identificar o perfil do pequeno e médio produtor em relação à adoção de tecnologia Agro 4.0;
● Identificar e propor soluções para os gargalos nas cadeias de produção;
● Promover a integração dos elos das cadeias produtivas, visando a agregação de valor e rastreabilidade da produção;
● Identificar e caracterizar as alternativas tecnológicas (fibra, antena, rádio, satélite, etc.);
● Linhas de fomento e financiamento da conectividade no campo; e
● Aspectos regulatórios.
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