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A exportação de carne suína no Brasil

Segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), as exportações de carne suína do Brasil atingiram um recorde de 1,021 milhão de toneladas em 2020, alta de 36,1% em relação ao ano anterior. A entidade ainda destaca que a receita com os embarques da proteína, considerando os produtos in natura e processados, somou 2,27 bilhões de dólares no ano passado, avanço de 42,2% na comparação anual.


Na ocasião, a ABPA projetou também que os embarques seguirão fortes em 2021, mas que os efeitos da peste suína africana na China, que deram impulso aos negócios recentemente, serão menos intensos, e que custos relacionados à pandemia de Covid-19 também causarão dificuldades.


Considerando apenas o mês de dezembro de 2020, as exportações brasileiras da proteína somaram 80,3 mil toneladas, crescimento de 5,6% ante igual período de 2019, enquanto as receitas tiveram alta de 4,1%, a 191,2 milhões de dólares.


Ao todo, a Ásia importou 800,2 mil toneladas em 2020, volume que superou em 66,9% o desempenho registrado ao longo de 2019. A China, líder entre os países importadores (com 50,7% de participação das exportações totais do Brasil) foi destino de 513,5 mil toneladas, volume 106% superior ao exportado em 2019. Vietnã, com 40,3 mil toneladas (+198%), Cingapura, com 52,1 mil toneladas (+50%) e Japão, com 11,5 mil toneladas (+91%) também apresentaram alta nas vendas no ano passado.


Os países da África também se destacaram entre os destinos, com 60,9 mil toneladas (+5,3%). O mercado angolano é o maior destino da região, com 28,4 mil toneladas (+5,6%). Para os destinos das Américas foram exportadas 128,1 mil toneladas (-5,9%). Os Estados Unidos importaram, no período, 7,9 mil toneladas (+30,4%). Conforme os levantamentos da ABPA, foram habilitadas 15 novas plantas exportadoras de carne suína, para destinos como Chile, Filipinas, Singapura, Vietnã e África do Sul.


No entanto, mesmo com expectativas altas para 2021, o Brasil reduziu as exportações de carnes suína no mês de janeiro. De acordo com a ABPA, o fraco desempenho é resultado de compras antecipadas do mercado asiático. O volume embarcado chegou a 63,1 mil toneladas, número 7,8% menor em relação ao mesmo período de 2020, com 68,5 mil toneladas.

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