O Follow On é um tipo de oferta pública, também conhecido como oferta subsequente. Também pode ser definido como um processo em que uma empresa que já fez a sua abertura de capital (Oferta Pública Inicial ou IPO) realiza uma segunda oferta de suas ações na Bolsa de Valores (B3).
Segundo o Nubank, a principal razão para uma empresa emitir papéis no mercado é para captar novos recursos. Por exemplo, se a companhia quer abrir uma nova área dentro da empresa e precisa de mais capital, o Follow On pode ser uma alternativa.
O Follow One pode acontecer com uma oferta primária ou secundária. No primeiro caso, a própria empresa é responsável por lançar as novas ações no mercado por um preço determinado. Nesse processo a empresa avalia o preço da oferta subsequente, de acordo com a demanda dos investidores.
Após colocar a oferta subsequente no mercado, a companhia oferece novas ações. Assim, ela amplia sua base de acionistas e, consequentemente, seu capital social. Já no segundo caso, um acionista relevante coloca suas ações à venda para outros investidores. Porém, como são ações que já existem, não causam alterações no capital social da empresa.
Além disso, existem dois tipos de ofertas: a pública e a restrita. No caso de uma oferta pública de follow on, as ações ficam disponíveis para todos os investidores da Bolsa. Já na oferta restrita, a empresa pode optar por restringir o follow on apenas para investidores qualificados. Ou seja, apenas os investidores que se encaixam nesse grupo poderão comprar as ações ofertadas nesse tipo de operação.
Segundo o site Expert XP, o Banco BTG Pactual levantou R$ 2,57 bilhões em follow on realizado em janeiro de 2021. Os recursos serão usados, sobretudo, para iniciativas estratégicas e crescimento em negócios de varejo digital.
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