Cotação da soja sobe no Brasil
- Leyder Rodrigues Nunes
- 10 de mar. de 2021
- 2 min de leitura

Nos últimos dias, estamos presenciando um movimento de forte alta no valor do dólar. O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,25%, sendo negociado a R$ 5,7920 para venda e a R$ 5,7900 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7690 e a máxima de R$ 5,8740.
Acompanhando essa valorização, o preço da soja também está aumentando de forma disparada no mercado. O produtor segue focado nos trabalhos de campo. Com a alta dos preços, evitou negociar, apostando em ganhos ainda maiores. Em apenas dois dias, 8 e 9 de março, o preço subiu muito.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$172 para R$179. Na região das Missões, a cotação avançou de R$171 para R$178. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$179 para R$183. Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$163 para R$169 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$175 para R$183. Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$165 para R$173,50. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$156 para R$160. Por fim, em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$159 para R$165.
Para complementar, os contratos futuros da soja negociados estão, até o momento, com preços firmes, perto da estabilidade. O mercado teve um dia volátil, aguardando o relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que não trouxe grandes alterações nos números de produção norte-americanos.
Em paralelo, o clima na América do Sul manteve os preços no território positivo. O excesso de chuvas atrasa a colheita no Brasil e a estiagem pode prejudicar a produção argentina. A safra 2020/21 vem enfrentando problemas de norte a sul, deverá ser menor do que o inicialmente esperado, e a qualidade dos grãos colhidos até agora em boa parte do Brasil preocupa bastante.
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