Segundo a Embrapa, o Brasil é um dos mais importantes produtores de carne bovina no mundo, resultado de décadas de investimento em tecnologia que elevou não só a produtividade como também a qualidade do produto brasileiro, fazendo com que ele se tornasse competitivo e chegasse ao mercado de mais de 150 países.
Em 2020, ano considerado o ano mais fabuloso para a produção de bovinos de corte, as exportações de carne em 2020 bateram recorde histórico de US$ 8,53 bilhões de faturamento. Os dados fazem parte das projeções da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
A boa performance do ano aponta para mais um recorde no setor. Até então, os números de exportação, em 2019, eram os mais expressivos da história do comércio internacional da carne bovina brasileira. No ano passado, o Brasil faturou US$ 7,63 bilhões com a venda de 1,86 milhão de toneladas.
Entre os clientes asiáticos, considerando os dados consolidados de janeiro até novembro de 2020, a China responde por uma enorme parcela das exportações, de 42,3% do total vendido. O segundo maior destino foi outro asiático: Hong Kong, que é um território autônomo da China e que envia a grande parte de suas compras ao país.
Hong Kong absorveu 290,3 mil toneladas, 15,73% da carne bovina nacional. O terceiro maior mercado foi o Egito, com 6,63% (122,4 mil toneladas), seguido pela União Europeia com 4,83% (89,2 mil toneladas).
Segundo o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, o futuro reserva mais recordes para o país, já que o mercado exportador deve continuar demandado. “Para 2021 fizemos algumas projeções conservadoras, no entanto, o Brasil deve registrar um crescimento no próximo ano”.
A estimativa é de que o País fature US$ 8,79 bilhões com o comércio de 2,14 milhões de toneladas de carne. O crescimento projetado é de 3% de faturamento na comparação com a estimativa de 2020, e de 6% sobre a quantidade. No mercado global de proteína, o comércio asiático continuará demandando cada vez mais a proteína bovina brasileira, com uma maior demanda por parte dos chineses.
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